quinta-feira, 27 de agosto de 2009

UM POUCO SOBRE J. K. Rowling


Joanne Kathleen Rowling OBE, conhecida como J. K. Rowling, (Yate, 31 de julho de 1965) é uma escritora britânica de ficção, autora dos sete livros da famosa e premiada série Harry Potter, e de três outros pequenos livros relacionados a Harry Potter. Desde criança, Joanne gostava de ler contos como O Vento nos Salgueiros e O Cavalinho Branco. Muitos autores influenciaram sua obra, e fizeram nascer em Joanne a vontade latente de tornar-se escritora.

Famosa por escrever em bares, com a primogênita ao lado no carrinho, ela enfrentou uma série de dificuldades até atingir a riqueza e a fama como escritora , passando-se longos anos até que o Harry Potter e a Pedra Filosofal chegasse às prateleiras, com a ajuda de seu agente literário Christopher Little. Desde então, J.K.Rowling escreveu os outros seis livros que a tornaram rica, e capacitaram-na a contribuir com instituições que ajudam a combater doenças, injustiças e a pobreza.

Seus livros, traduzidos para sessenta e quatro línguas,[1] venderam mais de 325 milhões de cópias pelo mundo todo, e renderam à autora por volta de 576 milhões de libras, mais ou menos 1 bilhão de dólares, segundo estimativa da Forbes em fevereiro de 2004, tornando-a a primeira pessoa a tornar-se bilionária (em dólares) escrevendo livros.[2] Já em 2006, ela foi nomeada pela mesma revista como a segunda personalidade feminina mais rica do mundo, atrás apenas da apresentadora da televisão americana Oprah Winfrey. Em 2007 ficou com a posição 891 dos bilionários do mundo na lista da Forbes [3] e nesse mesmo ano ela ficou com o número 48 da lista da Forbes "100 Celebridades"..[4] Em 2008, apareceu na posição 1064, embora sua fortuna tenha aumentado com o lançamento de Harry Potter e os Talismãs da Morte, o último livro da série.[5] É notória, entretanto, que J.K.Rowling afirma veementemente no documentário Um ano na vida de J.K.Rowling, dirigido pelo escritor James Runcie, que, embora possua sim muitos milhões, não chega a ter um bilhão de dólares.

Biografia

Nota sobre seu nome

É importante lembrar que o nome da autora é apenas Joanne Rowling, sem nome do meio. Rowling é pronunciado /roulim/ e Joanne é pronunciado /Jouan/ ou /Jouein/. A abreviatura K é de Kathleen, nome de sua avó preferida Kathleen Rowling, e foi escolhida na ocasião do lançamento do primeiro livro da série no Reino Unido, Harry Potter e a Pedra Filosofal, quando Christopher Little, agente literário da autora, e a Bloomsbury, sua editora, temendo que os garotos não leriam um livro escrito por uma mulher, pediram a Joanne que assinasse com as suas iniciais, não deixando transparecer que era uma mulher. Joanne pensou em J.Rowling, mas não atendia ao pedido de duas iniciais da editora e por fim acabou homenageando sua avó, criando uma assinatura que ficou muito famosa a partir de então. Essa técnica já havia sido adoptada inclusive por Edith Nesbit, autora que influenciou J.K.Rowling.

Apesar disso, Joanne Rowling diz que todos a chamam de Jo Rowling, e que, quando criança, só era chamada de Joanne quando estavam muito bravos. [6] Seu nome legal, como casada, é Joanne Murray. [7]

A família Rowling

Peter John Rowling e Anne Volant conheceram-se no início dos anos 1960, numa viagem de trem da estação King's Cross em Londres - nome conhecido pelos leitores de Harry Potter - à Escócia, e logo iniciaram um relacionamento. Ambos eram da Marinha, mas quando Anne ficou grávida Pete conseguiu uma vaga de aprendiz na fábrica Bristol Siddeley, que tornou-se, mais tarde a Rolls-Royce.[8]

Os dois casaram-se em março de 1965, na igreja All Saints Parish Church e mudaram-se para Yate, no condado cerimonial de Gloucestershire e em 31 de Julho do mesmo ano, no Yate General Hospital, nascia Joanne Rowling, que apesar de já ter declarado que nasceu em Chipping Sodbury, não é o que consta na certidão de nascimento,[9] apesar de as duas cidades (Yate e Chipping Sodbury) estarem muito próximas: quase não se sabe onde começa uma e termina outra.

Quase dois anos depois, em junho de 1967, Anne teve a segunda filha, Dianne Rowling, que nasceu em casa. [10]

Joanne diz que Dianne sempre foi mais bonita que ela, com seus cabelos e olhos escuros, e que ambas brigavam muito quando crianças, "como dois gatos selvagens presos numa mesma gaiola apertada". [11]

Sobre os avós de Joanne, é fato que os paternos eram de longe seus favoritos: Kathleen Ada Bulgen Rowling e Ernest Arthur Rowling eram proprietários de uma mercearia na qual as netas brincavam. Kathleen morreu quando Joanne tinha 9 anos, e deixou uma neta que a amava muito e que mais tarde escolheria seu nome para figurar o "K" de J.K.Rowling.

Os avós maternos das meninas eram Stanley George Volant e Freda Volant (Louisa Caroline Watts Freda Smith, seu nome completo de solteira[12] ), que Joanne descreveu como um "casal infeliz".[8] Entretanto, os dois avôs, Stanley e Ernie, eram por ela considerados grandes homens,[8] que emprestam seus nomes aos condutores do Nôitibus Andante.

Casas e escolas à moda antiga

Os Rowling inicialmente moraram em Yate, mas quando a cidade avançou, os pais das meninas resolveram mudar-se para Winterbourne, para a rua Nicholls Lane, onde Joanne tomou gosto pela leitura. Perto da casa dos Rowling morava a família Potter, mas ao contrário do que foi espalhado, não há relação entre o filho Ian Potter e Harry Potter além do nome.

Em 1971, a pequena Joanne escreve seu primeiro livro: Rabbit, a história de um coelho chamado Rabbit, que pega sarampo e é visitado pela Miss Bee (Srta. Abelha), [13] e foi nessa época que Joanne se matriculou em sua primeira escola, a St. Michael's Curch of England, perto de sua casa. Era um local agradável, uma escola à moda antiga da qual Joanne gostava muito.

Em 1974 a família Rowling mudou-se para a cidadezinha de Tutshill, para uma casa chamada Church Cottage. Curiosamente, Tutshill fica às bordas da Floresta de Dean, berço do escritor Dennis Potter.

Junto com a nova casa veio a nova escola, a Escola Tutshill, onde lecionava a professora Sylvia Morgan, uma mulher rígida e pouco querida. Joanne já se destacava pela inteligência. Ela diz em sua autobiografia que, talvez para compensar a beleza de Dianne, seus pais decidiram que ela deveria ser a filha inteligente.

A escola secundária (veja Sistema Educacional Britânico) que as pequenas Rowling freqüentaram era a Escola Wyedean, no vilarejo de Sedbury. Se a Escola Tutshill ficara para trás junto com Sylvia Morgan, Wyedean chegou com o professor John Nettleship, químico que inspirou o Professor Snape, e que àquela época tornou-se chefe da mãe de Jo e Di, Anne, que passou a trabalhar no departamento de Química da escola. Na Wyedean a professora Lucy Shepherd foi a preferida de Rowling. Competente, Lucy teve influência sobre a criativa Joanne, e é elogiada pelos próprios professores da escola.

O período que passou na Escola Wyedean deixou fortes lembranças: foi nessa época que Anne Rowling foi diagnosticada com esclerose múltipla, e foi aí também que ela conheceu Sean Harris, amigo a quem foi dedicado o segundo livro e dono do Ford Anglia original, a porta para o mundo de J.K. assim como o foi para Harry Potter. Segundo J.K.:

Ele foi o primeiro dos meus amigos a aprender a dirigir, e aquele carro turquesa e branco significava LIBERDADE.
J.K.Rowling [14]

De Exeter a Manchester

Joanne estava decidida quanto ao seu curso na faculdade: queria fazer Inglês. Ela disse que:

Eu estudei francês, o que foi um erro; tinha sucumbido à pressão de meus pais […]
J.K.Rowling [14]

Seus planos tinham fracassado porque seus pais aconselharam a filha a fazer algo que valesse a pena na questão profissional, mas ainda assim Joanne ingressou no curso de Francês e Línguas Clássicas da Universidade de Exeter.

Teve problemas de adaptação com o curso, mas foi menos "doloroso" do que o esperado. Fez seus amigos, e, ao substituir seu estilo inteligente por um visual mais chamativo, tornou-se popular entre os garotos. Foi durante seus estudos que ela decidiu ir à França dar aulas de Inglês, como parte do curso, e adorou a experiência. Em 1987 ela se formou na Universidade de Exeter.

Fez alguns trabalhos temporários, como secretária bilingüe e trabalhou na Anistia Internacional, no Departamento Franco-africano, época em que rascunhou um romance nunca publicado, e que era rabiscado em bloquinhos de papéis em bares, da mesma forma que foi Harry Potter em seu tempo [8]

Quando o namorado de Joanne em Exeter foi morar em Manchester, Joanne passou a procurar um apartamento lá, para morar perto dele, mas foi uma escolha errada, como se veria depois, embora J.K. tenha dito que "mesmo se pudesse, não voltaria atrás".[8] Para os fãs de Harry Potter, essa decisão talvez tenha sido boa: voltando para Londres após procurar sem sucesso um lugar para morar em Manchester, Joanne criou em sua mente (no momento só na mente, já que não tinha papel nem caneta, o que não é comum) um personagem que mudaria o curso da literatura juvenil. O trem em que ela viajava quebrara e Joanne utilizou-se desse momento para criar o que viria a ser um sucesso mundial. Os motivos são incertos, mas de acordo com J.K.:

A ideia de Harry Potter surgiu de repente em minha mente […] e nenhuma outra ideia tinha me animado tanto quanto essa.
J.K.Rowling [8]

Isso foi em Junho de 1990, quando os primeiros rascunhos de Harry Potter tomaram forma e no fim do mesmo ano, ela instalou-se em Manchester. Para passar o tempo, Joanne escrevia e os personagens de Harry Potter cresceram e amadureceram numa caixa de sapato.

Em 30 de Dezembro desse ano, Anne Volant, esposa de Pete, e mãe de Jo e Di, faleceu em casa depois de dez anos lutando contra a esclerose múltipla. O baque foi imenso. Joanne comenta:

Foi um momento terrível. Meu pai, Di e eu estávamos arrasados; ela só tinha 45 anos e nunca imaginamos, provavelmente por não gostar nem de pensar na ideia, que ela poderia morrer tão jovem. Lembro-me de sentir […] uma verdadeira dor no coração.
J.K.Rowling [14]

Depois do último adeus, Joanne voltou infelicíssima para Manchester, onde descobriu que o apartamento em que vivia fora assaltado, e depois de uma séria briga com o namorado, deu entrada no Bournville Hotel, na periferia da cidade. Foi no quarto desse hotel que surgiu o famoso esporte dos bruxos, o Quadribol.

Já não havia o que fazer em Manchester, e um anúncio que procurava professores de inglês foi o início da aventura de Joanne em Portugal.

Uma aventura no Porto

Contratada para dar aulas de inglês em Portugal, no Encounter English, Joanne partiu da Inglaterra para a cidade do Porto, onde foi instalada num apartamento junto com duas outras professoras: Jill Preweet e Aine Kiely, mulheres a quem foi dedicado o terceiro livro, Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban. Aos sábados as três iam divertir-se na discoteca Swing.[15] Harry Potter não foi esquecido, e os rascunhos voaram junto com Joanne para o Porto.

Mas aconteceu de Joanne se deparar com um estudante português num bar, que lhe interessou, assim como ela a ele. Seu nome era Jorge Arantes.[16] Joanne nunca falou detalhadamente sobre essa parte de sua estada no Porto, e muito do que se sabe vem do próprio Jorge.

Não demorou muito e os dois passaram a viver juntos, e Joanne ficou grávida, sofrendo um aborto espontâneo logo depois. Jorge pediu Joanne em casamento em agosto de 1992, mas o relacionamento tempestuoso, pontuado por brigas, fez com que o casamento perdesse o encanto, e Joanne ficou grávida novamente, enquanto Jorge mostrava-se cada vez mais ciumento e possessivo.[8]

O bebê nasceu em 27 de Julho de 1993, e Joanne diz que foi a melhor coisa que já lhe aconteceu, mas o casal ainda brigava muito, e o ápice se deu quando Jorge a arrastou para fora de casa. Joanne conseguiu resgatar o bebê e não demorou a ir embora, deixando Porto para trás.

Rabiscando nos bares

Joanne voltou ao Reino Unido. O pai casara-se novamente, mas seu destino foi o lar da recém-casada irmã, em Edimburgo. Não ficou muito tempo lá, já que não queria ser um peso para a irmã.

E a pobreza tomou conta dela, e junto com a falta de dinheiro veio a falta de esperança, e Joanne caiu nas garras da depressão.[8]

Ela e a filha mudaram-se para um prediozinho em Leith, um bairro da capital escocesa, onde vivia com a ajuda do governo, mas sentindo-se humilhada por estar neste estado. Conseguiu, através da lei, manter Jorge longe dela e da filha. Sean Harris ainda mantinha contato com Joanne, e lhe emprestou algum dinheiro.

Chega-se agora à parte mais conhecida de sua história: Joanne Rowling passeava com a filha no carrinho, e quando a menininha dormisse, ela ia até o Nicolson's, um bar que pertencia ao cunhado de Joanne, ou ao bar The Elephant House Café. Lá ela pedia um café e escrevia as histórias de Harry Potter até que a filha acordasse. A história de que não tinha aquecimento em sua casa e ia aos bares se aquecer é absurda. Não tinha computador, apenas uma velha máquina de escrever, onde datilografava as anotações. Além do Nicolson's, Joanne gostava de freqüentar o The Elephant House Café também.

Entre fins de 1994 e meados de 1995, ela conseguiu um emprego como secretária, foi aceita no curso para conseguir o registro que a habilitava a dar aulas e divorciou-se. Joanne Rowling estava preparando-se para as outras boas notícias que viriam a seguir.

Sonhos no papel

Joanne tinha dois nomes de agentes literários. O primeiro devolveu os originais do livro muito rapidamente, e o segundo faria o mesmo se a mão de Briony Evens, funcionária de Christopher Little, não tivesse resgatado o manuscrito da caixa de devolução. Briony pediu autorização do chefe para tentar publicar o livro, e então escreveu a Joanne pedindo-lhe o restante do livro. Muitíssimo feliz, Joanne enviou-lhe o restante.

Depois de muitas recusas de outras várias editoras (o número é incerto, e já variou de 8 a 12 editoras), os originais foram parar na Editora Bloomsbury, nas mãos de Barry Cunningham, à época coordenador da recém-criada, e não tão prestigiada, divisão de livros infantis, que decidiu publicar o livro. Aparentemente, essa decisão também foi influenciada por Alice Newton, filha do diretor-executivo da Bloomsbury, que gostou do livro. Na divisão infantil trabalhavam Rosamund de la Hey e Sarah Odedina, que ajudaram Rowling e tornaram-se suas amigas. Barry não trabalha mais na Bloomsbury. Seu lugar foi ocupado por Emma Matthewson.

Christopher Little então pediu que Joanne assinasse com suas iniciais. Nesta ocasião, Joanne Rowling agregou, como nome do meio, o nome da avó, Kathleen, originando a famosa assinatura J.K.Rowling.

Entrementes Barry Cunningham a aconselhou a arranjar um trabalho, e Joanne conseguiu um emprego na Academia de Leith, como professora de francês, e conseguiu uma bolsa de oito mil libras esterlinas do Conselho Escocês de Artes, devolvendo parte do prêmio depois do sucesso de sua série. Mas nesta época ela esteve sempre esperando pela publicação de Harry Potter e a Pedra Filosofal, que ocorreu em 30 de Junho de 1997. A primeira edição foi pequena, 1000 exemplares, 500 dos quais para bibliotecas. Atualmente um exemplar desses alcança o valor de 25000 libras.

Logo de início o livro esteve entre os mais vendidos. Com o dinheiro que ganhou pelos direitos no início, Joanne comprou um apartamento mais espaçoso num lugar mais seguro para ela e a filha viverem, no número 19 de Hazelbank Terrace, em Edimburgo. J.K.Rowling, quando mudou-se dessa casa, deu-a de presente a uma mãe solteira da vizinhança, de quem se tornara amiga.

No ano seguinte, num leilão dos direitos do livro, Arthur Levine, da editora Scholastic Inc., ganhou-os pelo valor de 105 mil dólares. Nos Estados Unidos o livro teve o nome mudado de Philosopher's Stone para Sorcerer's Stone, fato que Joanne diz que teria lutado contra se na época estivesse em uma melhor condição. Ainda assim, J.K. é extremamente grata a Arthur Levine.

O sucesso do primeiro livro abriu as portas para o segundo, e desde então os olhos voltavam-se sempre para o lançamento do livro seguinte.

A revelação do nome do sétimo livro, em 21 de Dezembro de 2006, foi o prenúncio de que a série chegava de fato ao fim. Em fevereiro de 2007 apareceram as notícias sobre a assinatura que J.K.Rowling havia deixado em um busto no Hotel Balmoral, em Edimburgo, anunciando que num quarto daquele hotel ela havia terminado o livro Harry Potter e as Relíquias da Morte. Durante um ano enquanto finalizava o livro, ela permitiu que a filmassem para um documentário, que foi ao ar pela primeira vez em 30 de Dezembro de 2007. Esse documentário, chamado Um ano na vida de J.K.Rowling, ou no original J K Rowling… A Year In The Life, mostra diversos aspectos até então desconhecidos da autora. É possível ter vislumbres de sua mansão na Escócia, e ver J.K.Rowling reduzida a lágrimas ao retornar para o apartamento no bairro de Leith onde finalizara o primeiro livro da série, que completou uma década desde sua publicação.

Projetos sociais e doações

A influência de J.K.Rowling, somada ao seu poder aquisitivo e à sua capacidade de escrever, esteve ocupada com projetos sociais com destaque para a MS Society Scotland, organização que ajuda portadores de esclerose múltipla,[17] e o National Council for One Parent Families, que ajuda pais sozinhos, tornando-se embaixadora do Conselho.[18]

Escreveu também dois livrinhos, Quadribol Através dos Séculos e Animais Fantásticos e Onde Habitam, que arrecadaram juntos £15.7 milhões, £10.8 milhões das quais doadas à instituição Comic Relief, que combate a pobreza.[19][20] Além disso, Joanne doou £22 milhões para a mesma instituição.

Em 2006, Joanne foi até Bucareste, na Romênia, para arrecadar fundos ao Children's High Level Group,[21] que difunde os direitos das crianças com deficiência mental na Europa e no mesmo ano doou uma grande soma para a construção de um novo Centro de Medicina Regenerativa na Universidade de Edimburgo.[22]

Nos dias 1 e 2 de Agosto de 2006, Rowling leu juntamente com Stephen King e John Irving na Radio City Music Hall em Nova Iorque. Os lucros do evento foram doados para a Haven Foundation, para artistas incapacitados e sem seguro social, e para a ONG Médicos Sem Fronteiras[20]

Em Novembro de 2007 Joanne revelou ter escrito o livro The Tales of Beedle, the Bard. Esse livro tem um papel importante dentro da história de Harry Potter e as Relíquias da Morte. Esse livro teve uma edição limitada a sete livros, escritos a mão, com ilustrações da autora, encadernados em couro e com detalhes em prata e pedras semi-preciosas Seis foram dados de presente, e um deles foi leiloado, e a renda foi doada para crianças carentes. O lance inicial foi de sessenta e dois mil dólares,[23] e foi de fato leiloado por um valor de quase 4 milhões de dólares, ou £1,95 milhões.[24] Em Dezembro de 2008, Os Contos de Beedle, o Bardo, foi publicado para o público em geral. Novamente, o dinheiro arrecadado com os royalties do livro foi doado, dessa vez para o Children's High Level Group.

Honrarias

Desenho de J. K. Rowling

Pelo seu trabalho artístico e beneficente, J.K.Rowling ganhou diversas homenagens e honrarias. As mais importantes são listadas a seguir:

  • Junho de 2000 - É nomeada pela Rainha Elizabeth como Officer of the British Empire, tornando-se Lady J.K.Rowling.
  • Julho de 2000 - Recebe o título de Dra. Honoris Causa em Letras pela Universidade de Exeter, onde estudara entre 1985 e 1987.
  • Setembro de 2000 - Um quadro de J.K.Rowling pintado por Stuart Pearson Wright ganha seu lugar na National Portrait Gallery em Londres. [25][26]
  • Abril de 2006 - Um asteróide é descoberto pelo Dr. Mark Hammergren do Adler Planetarium, que, sendo fã de Harry Potter, dá-lhe o nome de 43844 Rowling. [27]
  • Maio de 2006 - Um dinossauro da ordem Pachycephalosauria recebeu o nome de Dracorex hogwartsia, "Dragão Rei de Hogwarts" em homenagem a Hogwarts, criação de Rowling.[28]
  • Julho de 2006 - J.K.Rowling recebe o título de Dra. Honoris Causa em Direito pela Universidade de Aberdeen. [29]
  • Julho de 2007 - J.K.Rowling recebe o Golden Blue Peter Badge, a maior honraria do programa Blue Peter. Ela já havia recebido a de prata, mas só ganharia a de ouro, lhe disseram, quando fizesse algo muito importante como salvar uma vida. [30]
  • Outubro de 2007 - J.K.Rowling recebeu o prêmio Pride of Britain por inspirar mães solteiras e aspirantes a autores. [31]
  • Outubro de 2007 - J.K.Rowling recebeu o prêmio Order of the Forest da Markets Initiative, uma organização canadense de proteção ao meio ambiente, pela impressão de Harry Potter e as Relíquias da Morte com papel reciclado.[32]
  • Novembro de 2007 - J.K.Rowling vence o prêmio Entertainer of the Year da revista Entertainment Weekly. [33]
  • Fevereiro de 2009 - Recebe de Nicolas Sarkozy, presidente da França, a insígnia de Cavaleiro da Ordem da Legião de Honra.

Uma nova família Rowling

J.K.Rowling conheceu o médico anestesista Neil Michael Murray na casa de um amigo comum, e os dois apaixonaram-se. Ele era recém-separado e ela, apesar da filha, tivera muitos problemas em seu casamento. Mesmo assim, os dois se casaram no dia 26 de Dezembro de 2001. Pete e Dianne Rowling estavam lá.

O casamento aconteceu na luxuosa propriedade do século XIX, Killiechassie House, em Perth and Kinross, Escócia, comprada pela escritora em 2001. Rowling também comprou uma casa em Merchiston, Edimburgo, e uma casa em estilo georgiano em Londres.

Com Neil, Joanne teve dois filhos: David Gordon Rowling Murray, nascido em março de 2003 e Mackenzie Jean Rowling Murray, nascida em janeiro de 2005. Harry Potter e a Ordem da Fênix foi dedicado a Neil, Jessica e David, e Harry Potter e o Enigma do Príncipe, a Mackenzie.

J.K.Rowling também tem dois cachorros, um Jack Russell terrier e mais recentemente ela adotou uma cadela de um canil (o Greyhound Rescue Fife) para onde também doou cerca de mil libras. [34]

jkrowling.com

Em 15 de Maio de 2004, J.K.Rowling inaugurou seu site oficial, o jkrowling.com. Se antes ele contava apenas com links de editores, então ele passou por uma mudança muito grande. O site hoje contém muito material interativo, que permite ao usuário ir e vir, explorando diversos ambientes e descobrindo diversas coisas. A aparência inicial é de uma escrivaninha extremamente bagunçada, com vários rascunhos, papéis de doce e objetos inusitados, como penas e uma escova de cabelos. Passeando pela mesa também vemos insetos. A autora não costuma alterá-lo com muita freqüência, mesmo que quando o faz, escreve muito de uma só vez.

Pelo site pode-se encontrar a autobiografia, sem muitos detalhes, apenas o básico com algumas fotos, a seção de rumores, onde J.K.Rowling explica se são verdadeiros ou falsos os boatos que correm sobre sua obra. A seção de notícias comenta diversas situações relacionadas a eventos envolvendo os livros ou ela mesma etc. No diário há textos que não são necessariamente pessoais, mas dirigidos ao público. Na seção F.A.Q, a autora responde a diversas perguntas sobre ela, o livro ou diversos, inclusive fazendo votações para a próxima pergunta de quando em quando e na lixeira, J.K.Rowling desmente boatos, explica a versão verdadeira de outros etc. Os links redirecionam o usuário para o site de editores e instituições enquanto na parte de Sites de Fãs, ela agracia os bons sites de fãs relacionados a sua obra. O Material Extra apresenta diversos detalhes sobre sua obra, ou sobre coisas aleatórias, ao passo que a seção Bruxo do Mês aponta bruxos notáveis e seus feitos. No Scrapbook ficam armazenados os easter eggs que o usuário adquiri, e o W.O.M.B.A.T., atualmente sem uso, é um teste de conhecimentos que foi aplicado em três fases. A parte mais misteriosa é a seção com um ponto de interrogação. Lá já foram reveladas coisas importantíssimas, como o nome de livros novos, trechos e capítulos. É uma porta que nem sempre abre.

Há no site vários easter eggs, ou seja, "recompensas" escondidas pelo site que são dadas quando se realiza determinada tarefa. Eles consistem em desenhos e escritos antigos que ficam armazenados no próprio site. O site também conta com diversos itens interativos, como um rádio, um celular, interruptores e a visita ocasional do poltergeist da obra Harry Potter.

Há versões disponíveis em Inglês, Francês, Alemão, Italiano, Espanhol e Japonês.

Harry Potter

Já foi dito que a ideia de Harry Potter surgiu inesperadamente na mente de J.K. nos idos de 1990, durante uma viagem de trem. Os primeiros manuscritos foram rabiscados em papel barato, e escrever o livro ajudava Joanne a passar o tempo, numa época em que sofria com a depressão e uma vida pobre, mas amparada pela família e por amigos, em especial Sean Harris.

De fato, J.K. nunca esperou sustentar-se escrevendo livros, mas só o fato de ter seu livro publicado de verdade já era um sonho de infância realizado. O máximo que esperava era uma crítica favorável. Claro que nem ela, nem seu agente e tampouco seus editores imaginaram o estrondo que seguiu Harry Potter, e que fez a fortuna de J.K.Rowling. Lindsey Fraser, do Scottish Book Trust, uma organização que apóia e promove a leitura disse que "nunca poderia imaginar o que ia acontecer."[8]

As ilustrações mais famosas são as de Mary GrandPré, e seus desenhos são utilizados nas capas de vários países, incluindo Brasil e Portugal. Thomas Taylor desenhou a capa do primeiro livro da edição britânica que também ficou conhecida, mostrando Harry com a cara confusa em frente ao Expresso de Hogwarts. Veja aqui imagens das diversas capas ao redor do mundo.

Inspirações

J.K. nunca disse todos os autores que a inspiraram, e muitos são baseados apenas em suspeitas de fãs. Quanto a livros infantis, ela menciona sempre O Cavalinho Branco, de Elizabeth Goudge e os livros de Edith Nesbit. Um outro clássico para crianças que provavelmente inspirou Rowling é O Vento nos Salgueiros de Kenneth Grahame. É possível perceber certas semelhanças de temperamento entre os personagens animais de Grahame e os humanos de Joanne, e esse é um dos livros infantis favoritos da autora, lido por seu pai quando ela ainda era criança[8]

A influência que vem de J.R.R.Tolkien e de seu amigo C.S.Lewis existe, mas é discutida. A biografia de J.K. afirma que ela adorava O Senhor dos Anéis e gostava de As Crônicas de Nárnia. Já um texto publicado na revista Time afirma que ela não terminou de ler nenhum dos dois.[35] Rowling disse em uma outra entrevista que leu O Senhor dos Anéis quando jovem, mas que a relação dessa obra com sua própria é "meramente superficial". Sobre essa influência, J.K. comenta:

Penso que, se deixarmos de lado o fato de que os livros falam de dragões, varinhas mágicas e magos, os livros de Harry Potter são muito diferentes, especialmente no tom. Tolkien criou toda uma mitologia. Não penso que alguém possa dizer que eu tenha feito isso. Por outro lado, ele não criou um personagem como o Dudley Dursley.
J.K.Rowling [8]

.

Quanto a C.S.Lewis, ela afirmou que leu os livros e disse:

Eu pensei no caminho para Nárnia através do guarda-roupas na cena em que dizem para Harry atravessar a barreira na Estação King's Cross - ela se dissolve e lá está a Plataforma Nove e Três-quartos, e o trem a Hogwarts.
J.K.Rowling [36]

Jane Austen, sendo autora preferida de J.K., foi confirmada como fonte: podemos perceber a ironia de J.K. assim como nos livros de Austen, e o final é sempre um mistério.

Podemos esperar influências de Jessica Mitford também. J.K.Rowling disse:

Sem dúvida a escritora mais influente para mim é Jessica Mitford. Quando minha tia-avó me deu Hons and Rebels quando eu tinha 14 anos, ela tornou-se imediatamente minha heroína. Ela fugiu de casa para lutar na Guerra Civil Espanhola, levando uma câmera que comprou com o dinheiro do pai. Eu queria ter coragem de fazer algo assim. Eu amo a forma como ela nunca superou certos traços adolescentes, mantendo-se verdadeira com suas convicções políticas (ela era socialista auto-didata) toda sua vida. Acho que li tudo que ela escreveu. Até dei seu nome a minha filha.
J.K.Rowling [37]

Sobre os nomes criados, J.K. disse que o Dictionary of Phrase and Fable é uma ótima fonte.

Essas são as mais claras (ou mais famosas) inspirações para a série Harry Potter. Claro que há outras, e aqui está-se falando apenas de livros e autores, e não do folclore sempre presente na obra nem tampouco das pessoas que inspiraram personagens e dos lugares que Joanne conheceu que refletiram-se nos lugares de Harry Potter.

Plágio, processos e acusações

Harry Potter tornou-se um livro muito impopular para muitos: grupos religiosos afirmaram categoricamente que os livros introduziam as crianças ao estudo da bruxaria e eram claramente satanistas. Em muitos lugares os livros foram proibidos como na escola St Mary's Island Church of England, e em outros até queimados.

Caixas recém-abertas do sétimo livro de Harry Potter.

Quando era Presidente da Congregação para a Doutrina da Fé, o agora Papa Bento XVI condenou os livros.

Recentemente, uma mulher chamada Laura Mallory, mãe de quatro filhos, pediu a remoção dos livros nas escolas de Nevada, mas seu pedido foi negado nas suas duas tentativas.[38]

Além dessas reclamações, J.K.Rowling sofre com acusações de plágio. A mais famosa é a do Caso N.K.Stouffer. No fim dos anos 1990, Nancy Stouffer, autora de livros infantis, declarou que J.K. havia plagiado seus livros The Legend of Rah and the Muggles (Muggles é uma palavra usada por Rowling) e Larry Potter and His Best Friend Lilly (Lily é o nome da mãe de Harry Potter). Ela foi à justiça pelo caso, processando a autora, a editora americana Scholastic e a Time Warner, mas perdeu e foi obrigada a pagar multa de US$50.000 por agir de má-fé, já que mentira sobre certos pontos e fraudara documentos e evidências. Em janeiro de 2004 Stouffer apelou, mas foi rejeitada novamente.

Em 2002, uma versão não autorizada e não assinada de Harry Potter, uma fanfic com o nome Harry Potter and Leopard-Walk-Up-to-Dragon, foi publicado na China. Os advogados de Rowling conseguiram uma ação contra os publicadores, quem foram forçados a pagar o prejuízo.

Os fãs de Livros da Magia, de Neil Gaiman, perceberam semelhanças entre Tim Hunter e Harry Potter. Os cabelos negros, os óculos redondos e a coruja foram o suficiente para J.K. ser acusada de plágio. No entanto, o autor das histórias disse que embora hajam semelhanças elas são muito superficiais e só mostram que ambos escrevem sob arquétipos iguais.[39]

Alguns prêmios e recordes

Caixas de Harry Potter e o Enigma do Príncipe, à ocasião de seu lançamento

Cinco meses depois de ter sido lançado, Harry Potter e a Pedra Filosofal ganhou o prêmio Nestlé Smarties Book Prize. Em Fevereiro do ano seguinte, o romance ganhou o prestigiado British Book Award para Livro Infantil do Ano, e depois o Children’s Book Award. Em dezembro de 1999, o terceiro romance de Harry Potter, Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, ganhou o Smarties Prize, fazendo com que J.K.Rowling se tornasse a primeira pessoa a ganhar o prêmio três vezes seguidas. A autora abriu mão da disputa do prêmio com Harry Potter e o Cálice de Fogo, dando chance para outros livros ganharem. Em Janeiro de 2002, o Prisioneiro de Azkaban ganhou mais um prêmio, o Whitbread Children’s Book of the Year Award, mas perdeu por pouco o Book of the Year Prize para a tradução do livro Beowulf, de Seamus Heaney.[40] Curiosamente, Beowulf era uma das histórias preferidas de J.R.R.Tolkien, autor de O Senhor dos Anéis, livro muitas vezes tido como "rival" de Harry Potter.[41] Tolkien costumava discuti-lo nas sociedades literárias que frequentava, The Inklings entre elas.

Harry Potter e o Enigma do Príncipe entrou para o Livro dos Recordes com o título de Livro Vendido Mais Rápido da história. Em um dia o sexto livro vendeu mais cópias do que O Código da Vinci vendeu em um ano.

Harry Potter e as Relíquias da Morte já quebrou recordes antes de seu lançamento. Em apenas 95 dias, as pré-vendas do livro superaram 1 milhão de cópias, de acordo com o site Amazon. Nos dez dias após seu lançamento, o livro vendeu 11,5 milhões de cópias.[42]

Recentemente foi feita uma pesquisa sobre os livros mais relidos, e a série Harry Potter ficou com o primeiro lugar da lista, que também inclui O Senhor dos Anéis e Orgulho e Preconceito, de Jane Austen, escritora favorita de J.K.Rowling. [43]

Mais recentemente, o livro Os Contos de Beedle, o Bardo tornou-se o livro de vendagem mais rápida do ano de 2008, e tirou Stephenie Meyer, conhecida como "a nova J.K.Rowling" do primeiro lugar na lista de mais vendidos. [44]

Filmes

Pelo sucesso de Harry Potter, uma placa de Plataforma 9 3/4 foi colocada na King's Cross real, em Londres.

Quando os livros começaram a tornar-se um fenômeno, logo os filmes vieram à mente. Em 1998, a Warner Bros. comprou os direitos da série. Steven Spielberg foi cogitado para fazer as vezes de diretor, mas foi Chris Columbus, de Esqueceram de Mim, que dirigiu os dois primeiros filmes da série, Harry Potter e a Pedra Filosofal e Harry Potter e a Câmara Secreta. Columbus foi escolhido por já ter trabalhado com a Warner Bros. mas J.K. inicialmente optou pelo diretor Terry Gilliam, cujo trabalho ela admira. Depois de Columbus, o diretor mudou a cada filme.

Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban ficou ao encargo de Alfonso Cuarón, de E Sua Mãe Também. Harry Potter e o Cálice de Fogo foi dirigido por Mike Newell, de O Sorriso de Mona Lisa.

Harry Potter e a Ordem da Fênix ficou sob a direção de David Yates, que confirmou presença em Harry Potter e o Enigma do Príncipe, que estreou mundialmente em 15 de Julho de 2009 e Harry Potter e as Relíquias da Morte dividido em duas partes, devido à grande quantidade de informações no livro.

As trilhas sonoras dos três primeiros filmes ficaram por conta do premiado John Williams. A do quarto filme foi conduzida por Patrick Doyle, e a do quinto e do sexto, por Nicholas Hooper.

J.K.Rowling esteve presente em todas as etapas de produção do filme, para garantir a fidelidade em relação à sua obra. O elenco escolhido é totalmente britânico, uma "exigência" de J.K.

Curiosidades


  • Segundo a Revista Forbes, J. K. Rowling, fora a escritora mais bem paga do Mundo, no ano de 2007, com um faturamento de US$ 300 milhões. Superando em várias vezes, o então rei do horror, Stephen King, que fora o 3º mais bem pago, naquele ano, com faturamento de US$ 50 milhões.
  • Rowling, também foi eleita pela Enciclopédia Britânica uma das 300 mulheres que mudaram o mundo. Essa lista também contem personalidades como Martha Stewart, Oprah Winfrey, Eva Perón e Joana d'Arc.[45]

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terça-feira, 18 de agosto de 2009

O INCRIVEL MUNDO DE HARRY POTTER




AO LONGO DESE MÊS PROCUREI MOSTRAR A VC QUE E FÃ DE HARRY POTTER
UM POUCO SOBRE A SERIE QUE CONQUISTOU O MUNDO...CASO VC FÃ
SAIBA ALGO A MAIS SOBRE HP SEU TEXTO SERÁ MINTO BEM VINDO
NÃO SE PREOCUPE IREI DIZER O NOME DE QUEM MANDOU EO MNS OU E-MAIL
SE PREFERIR.(mande seu texto para r.gsjunior@hotmail.com)
ESPERO QUE GOSTEM DO QUE FOI DITO e aproveitem......
não esqueçam de comentar em

sábado, 15 de agosto de 2009

OS FUNDADORES DE HOGWATS


Os quatro Fundadores de Hogwarts - Godrico Gryffindor, Salazar Slytherin, Helga Hufflepuff e Rowena Ravenclaw - construíram juntos a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts há aproximadamente mil anos atrás.

As quatro Casas foram batizadas com os nomes dos fundadores e um chapéu foi enfeitiçado para identificar nos novos estudantes uma das características que cada um dos fundadores mais valorizava. Os Grifinórios são ousados e corajosos; os Sonserinos são ambiciosos e astutos; os Lufa-Lufas são leais e amigáveis; e os Corvinais são inteligentes e estudiosos.

Rapidamente começam a surgir desavenças entre Godrico e Salazar. Um dos maiores problemas entre os dois era o fato de aceitarem - ou não - alunos nascidos Trouxas; Salazar era extremamente preconceituoso com os Sangue-ruins, e Godrico era a favor de aceitar qualquer bruxo independente da origem. Depois de um tempo, Salazar corta relações com os demais fundadores e vai embora, deixando para trás a lenda da Câmara Secreta.

Godric Gryffindor


Godric Gryffindor é um personagem fictício da série Harry Potter. Gryffindor, descrito pelo Chapéu Seletor como "o Valente Gryffindor das Charnecas", foi um grande feiticeiro que em conjunto com Salazar Slytherin, Rowena Ravenclaw e Helga Hufflepuff criarou a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Griffyndor foi o fundador da casa Grifinória, dos corajosos e ousados. Foi escolhido pelos fundadores de Hogwarts o primeiro diretor da escola, exercendo a função por muitos anos.

Godric Gryffindor acreditava que qualquer pessoa que possuísse habilidades mágicas deveria ser aceito em Hogwarts. Mas o seu grande amigo, Salazar Slytherin, era demasiado preconceituoso pois não admitia que sangues ruins (qualquer um que não descendesse completamente de bruxos) fizessem parte da escola, o que contrariava as concepções de Griffyndor.

Relíquias

Espada de Gryffindor

A espada de Gryffindor tem o punho cravejado de rubis, tendo sido forjada por duendes (e conseguida pelo bruxo tomando-a de um duende, Ragnok). A espada se revela de dentro do Chapéu Seletor a Harry Potter durante sua batalha com um basilisco em Harry Potter e a Câmara Secreta, e Harry a usa para o matar. Como espadas de duendes possuem o poder de absorver tudo que a fortaleça, o veneno do basilisco impregna a espada, permitindo a esta ser usada para destruir três horcruxes de Voldemort (o anel dos Peverell, o medalhão de Slytherin, e a cobra Nagini). Esta espada também foi uma hipótese de Voldemort para uma de suas horcruxes, mas ele nunca conseguiu isso graças à vigilância de Albus Dumbledore. A espada atualmente está guardada no escritório do diretor de Hogwarts.

Quando foi criada, a Escola já possuia quatro casas distintas e para selecionar os alunos, os próprios fundadores os separavam e dividiam entre as casas. Com o tempo, os fundadores f

icaram imaginando como eles fariam para selecionar os alunos depois que já não estivessem por lá. Foi Gryffindor que teve a idéia de utilizar um Chapéu Seletor que era, na verdade, seu próprio chapéu de bruxo. Cada um dos fundadores o enfeitiçou para que absorvesse um pouco de cada uma de suas personalidades e características, e é dessa forma que os alunos são escolhidos para suas casas na escola.

Salazar Slytherin

Salazar Slytherin é o fundador da casa Sonserina, que tem seu nome em homenage

m a ele na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

História

Portanto, quando foi criada, a Escola já possuia quatro casas distintas e para selecionar os alunos, os próprios fundadores os separavam e dividiam entre as casas. O nome de Salazar foi inspirado no ditador do Estado Novo em Portugal, António Oliveira de Salazar.

Com o tempo, os fundadores ficaram imaginando como eles fariam para selecionar os alunos depois que já não estivessem por lá. Foi então que Godric Gryffindor teve a ideia de utilizar um Chapéu Seletor. Que era, na verdade, seu próprio chapéu de bruxo. Cada um dos fundadores o enfeitiçou para que absorvesse um pouco de cada uma de suas personalidades e características.

E é dessa forma que os alunos são escolhidos para suas casas na escola. O Chapéu sabe perfeitamente onde encaixar cada um dos futuros bruxos.

Salazar foi fundador da Sonserina no original. De acordo com o Chapéu Seletor ele é o Astuto Slytherin dos Brejais.

Salazar queria que a escola de Hogwarts fosse freqüentada apenas pelos puro-sangues. Enquanto isso os outros três bruxos, Godric Gryffindor, Rowena Ravenclaw e Helga Hufflepuff tinham uma relação amigável e todos com o mesmo propósito: aceitar todo e qualquer tipo de aluno, seja puro-sangue ou não. Salazar amava Rowena Ravenclaw, mas depois ele descobriu que ela não olhava para ele, mas sim para Godric.

E foi esse o motivo da briga entre os dois amigos, Slytherin e Gryffindor, briga essa que se transformou em motivo para Slytherin abandonar a escola.

Corria em Hogwarts, a lenda, de que Slytherin antes de ir embora, construiu uma Câmara Secreta em algum lugar dentro do castelo e que, apenas seu herdeiro natural seria capaz de abri-la.
Essa câmara abrigaria um monstro que cumpria o propósito (que para ele era nobre) de matar todos os estudantes de sangue-ruim (mestiços ou trouxas) que estivessem na escola.

O herdeiro de Slytherin, de fato abriu a câmara. Esse herdeiro era Tom Riddle que já mostrava todas as qualidades do mal que o tornaram Lord Voldemort. O que Slytherin não imaginava é que seu herdeiro não teria o sangue puro que ele tanto prezava, afinal Tom Riddle é filho de mãe bruxa (descendente de Slytherin) com pai trouxa.

Na câmara vivia o basilisco e a história é contada no livro dois da saga de Harry Potter.
Pessoas com sede de poder, astutos e que não têm medo de fazer o que for preciso para chegar aos seus objetivos entram na casa Slytherin.
Harry Potter tem muitas das qualidades que Slytherin prezava nos estudantes de sua casa como, ser ofidioglota, ser determinado, ser inteligente e não respeitar muito as regras, e como Tom Riddle (o herdeiro) também não é sangue-puro.

A Câmara Secreta criada por Salazar Slytherin encontra-se no quinto subsolo da escola o mesmo nível onde está a sala onde ficou a Pedra Filosofal, a cozinha e a Sala Comunal da Hufflepuff.

Rowena Ravenclaw

Rowena Ravenclaw é uma personagem da série Harry Potter de J. K. Rowling, uma co-fundadora da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, juntamente com três amigos, Godric Gryffindor, Salazar Slytherin e Helga Hufflepuff.

Em Hogwarts, escola em que os alunos são divididos em casas, ela foi a fundadora da casa da Corvinal, onde habitam os de mente mais aguçada, os mais inteligentes. Seu lema era "O espírito sem limites é o maior tesouro do homem".

"Rowena" é versão latinizada de um velho nome germânico, com raízes nas palavras "Fama" (Anglo-Saxão hrōd, ou hrōð), "Alegria" (Anglo-Saxão wyn(n)), e "Amigo" (Anglo-Saxão wine). Rowena também foi uma rainha das histórias tradicionais bretãs, esposa de Vortigern.

O Diadema de Ravenclaw

Ela própria era muito inteligente, e dizem que também muito bonita, com um rosto "um tanto intimidador e austero". e por isso é lá, dizem, que estão as garotas mais bonitas da escola. Numa canção do Chapéu Seletor, ele diz um verso sobre ela: A bonita Ravenclaw das ravinas.[1]

No último livro, Harry descobre a respeito de um artefato de Ravenclaw, um diadema que aumentava a inteligência de quem o usasse. A filha de Ravenclaw, Helena - a Dama Cinzenta - pegara a jóia com o intuito de conseguir superar a mãe e escondera-a na Albânia antes de ser morta, levando o diadema a ser considerado desaparecido. O fantasma de Helena só revelou a localização para o jovem Tom Riddle, que após descobrí-lo tornou a jóia uma Horcrux.[2]

O diadema-horcrux fora escondido na Sala Precisa, e Harry inadvertidamente o achou enquanto escondia seu livro de poções em Harry Potter e o Enigma do Príncipe.[3] Quando Harry e seus amigos voltaram á sala para destruir a Horcrux, foram confrontados por rivais - e na batalha que se seguiu, Vincent Crabbe conjurou Fogomaldito, criando um incêndio tão forte que destruiu o diadema.[2]

Helga Hufflepuff

Helga Hufflepuff é a fundadora da casa Hufflepuff ou Lufa-Lufa, que tem seu nome em homenagem a ela, da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

Portanto, quando foi criada, a Escola já possuía quatro casas distintas e para selecionar os alunos, os próprios fundadores os separavam e dividiam entre as casas.
Com o tempo, os fundadores ficaram imaginando como eles fariam para selecionar os alunos depois que já não estivessem por lá. Foi então que Godric Gryffindor teve a idéia de utilizar um Chapéu Seletor. Que era, na verdade, seu próprio chapéu de bruxo.
Cada um dos fundadores o enfeitiçou para que absorvesse um pouco de cada uma de suas personalidades e características.

E é dessa forma que os alunos são escolhidos para suas casas na escola. O Chapéu sabe perfeitamente onde encaixar cada um dos futuros bruxos. De acordo com o Chapéu Seletor ela é a Meiga Hufflepuff das Planícies

Está nas cartas dos bruxos famosos, que ela aceitava pessoas de todos os tipos, as tratava com igualdade e as reunía para aprenderem tudo de bom que pudesse ser ensinado, de acordo com a capacidade de cada um. Por isso todos a adoravam. Era grande amiga de Rowena Ravenclaw.
Enquanto os outros três escolhiam os alunos de acordo com suas convicções, Hufflepuff acredita que as pessoas não deviam ser julgadas por rótulos, e que as qualidades do ser humano não se restrigiam à aquelas que seus companheiros resumiam de maneira tão simplista, então ela escolheu ensinar a todos, sem restrições.

Durante a feitura do chapéu, Helga Hufflepuff prezou por aqueles alunos que eram honestos, trabalhadores, justos e leais, cujo pensamento era voltado para o grupo, e não para si. Por isso sua casa é frequentada por aqueles que desejam aprender, são interessados, praticam a amizade sincera e o desejo de ajudar uns aos outros.

Sabemos no decorrer do livro seis que, existe uma relíquia da fundadora, uma taça, que possivelmente agora está em poder de Lord Voldemort sendo usada como depositária de um pedaço de sua alma, ou seja, uma horcrux.

Chapéu Seletor

O Chapéu Seletor (em Portugal Chapéu Seleccionador) é um objeto mágico pertencente à série de livros de Harry Potter. Ele possui uma aparência velha e suja, tipicamente associada a objetos de bruxos. O chapéu seleciona os alunos para cada uma das casas da escola.

O começo

Originalmente, o chapéu pontudo de bruxo que hoje é o chapéu seletor, pertencia a Godric Gryffindor. Ele foi enfeitiçado pelos quatro bruxos fundadores da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, com um bocado de suas mentes e outro tanto de suas personalidades.
Isso ocorreu porque, quando Hogwarts foi fundada, os quatro fundadores determinaram para cada um, uma Casa, que representaria muito da personalidade de cada bruxo fundador. Portanto, cada aluno que chegava à escola era escolhido de acordo com os fundadores para a casa onde melhor se encaixasse.

Acontece, que eles precisavam de criar uma maneira de separar os alunos futuramente, quando não estivessem mais presentes para fazê-lo. A idéia de Gryffindor, foi então enfeitiçar o chapéu.

Cerimônia de Abertura

Hoje ele é o ponto alto da abertura do ano letivo em Hogwarts porque, no banquete de abertura, os alunos recém chegados devem passar pela cerimônia da escolha das casas.

Antes de começar o banquete, os alunos antigos já estão sentados nas mesas referentes às suas casas, aguardando os primeiranistas.
Os novatos ficam enfileirados ao lado do Saguão e a professora Minerva McGonagall explica a importância da cerimônia. Cada aluno será direcionado para uma das casas, Gryffindor, Hufflepuff, Ravenclaw e Slytherin, e daí para frente, assistirão as aulas, usarão o dormitório, sentarão à mesa e passarão o tempo livre na sala comunal da casa para a qual forem escolhidos.
A professora também explica que cada casa foi fundada por um bruxo extraordinário e os alunos deverão se esforçar para ganhar pontos para suas casas no decorrer do ano letivo, pois no final do ano, a casa com maior número de pontos ganhará a Taça da Casa, que é uma grande honra.

Ao serem chamados, os novos alunos entram no esplêndido Salão, onde os demais estudantes já se encontram. A professora Minerva coloca então, um banquinho e sobre ele, um chapéu pontudo de bruxo. Um chapéu sujíssimo, remendado, esfiapado.
Para surpresa dos primeiranistas, o chapéu começa a cantar. Um rasgo junto a aba, funciona como a boca do chapéu.
Os outros alunos já sabem que todos os anos, o chapéu canta uma música que varia em tamanho e conteúdo. No quinto livro, por exemplo, ele adverte sobre os perigos que todos estão correndo e recomenda que todos se unam.

Enfim, em ordem alfabética, os alunos novatos são chamados para sentar no banquinho e colocar na cabeça o famoso chapéu.
Após um momento de consideração o chapéu anuncia alto, para todos ouvirem o nome da casa para onde vai o aluno. Este é então recebido pelos colegas de mesa da sua nova casa.

Considerações

Na verdade, o estudante, ouve, como Harry ouviu, as considerações do chapéu. Ele pode conversar silenciosamente com o estudante.

No dia da seleção de Harry, tudo o que ele queria era não pertencer à Slytherin. E o chapéu ponderou que, como o menino possuía bastante coragem, boa mente, talento, vontade de se provar, indo para Slytherin poderia ser grande.
Mas, Harry já ouvira falar sobre essa casa e não queria por nada pertencer a ela.
Então, foi o que mais contou para que o chapéu o colocasse em Gryffindor.

Ao final da seleção, todos os anos, o chapéu volta para o escritório do diretor, onde passa o ano inteiro. Ele é relíquia de Godric Gryffindor mas talvez não possa ser considerado dessa forma porque já está impregnado pela personalidade dos outros fundadores.

Em Harry Potter e a Câmara Secreta, o chapéu desempenha papel critico, quando levado por Fawkes, vai em socorro de Harry carregando dentro de si a espada do grande bruxo Gryffindor. É com ela que Harry derrota o basilisco.
Isso nos permite deduzir que tanto o chapéu quanto a espada sejam então, consideradas relíquias de Godric Gryffindor.

Na versão cinematográfica, a voz do Chapéu Seletor é de Leslie Phillips.